quarta-feira, 20 de maio de 2015

State of love and trust



Vamos falar sobre minha solidão. Tão pesada pra uma pessoa só levar.
Detesto ter que depender de alguém, e logo de você que eu dependo!
Eu te traio por bebidas diariamente, não consigo mais esconder..
Você.
Eu já estive perto de te jogar contra a parede e decidir o que queria.
Fraquejei!
O amor é injusto!
Às vezes amamos por dois, outrora não se amam, acostumam.

É caro pra esquecer alguém?
Será que podemos esquecer alguém por um erro fútil?(Somos movidos por erros)
Mais uma pergunta:
O quanto vale um amor para no fim virar lembrança?

São tantas perguntas pra poucas respostas, tantas dores pra uma só alma!
Meu amor, por que devemos ficar tão longe um do outro?
Nós dois sabemos o que você sente, vai além de um simples romance,
Algo além de uma paixonite adolescente, ou qualquer bobagem.

(Arde, traz insônia e não faz bem!)

Só suas manias pra me fazer entender como é bom viver, guria!
Seu toque, olhar e boca! O conjunto ternura, que me traz paz.
Seu jeito de falar, de resmungar e gritar (sempre por um motivo besta)
Você bagunçou minha vida, mas parece que, na verdade, colocou tudo em seu devido lugar.
Volta logo, menina! Você foi embora e não se despediu, trancou a porta e jogou a chave fora!
Estou delirando no meu quarto outra vez:
Nas mãos uma cerveja e um cigarro, jaqueta semiaberta, calça jeans, cama bagunçada com suas fotos, roupas jogadas por todo lado (estado de loucura), janela aberta pra ver se aparece.

Na mesinha tem uma letra que fiz para nosso reencontro. Que não demore!
Estou de partida:
Sorriso em meu rosto (enquanto cai o cigarro).
Batimentos caindo... Você aparece quando eu estou no chão (estou delirando outra vez)
A garrafa quebra em contato com o chão (vou partir)
Você desaparece, era só uma visão!
Sua visão, minha visão predileta. Eu parti! Sem você? Eu fui.
Você? Eu levarei.

Nenhum comentário:

Postar um comentário